Voluntários brasileiros impactam o Haiti
EnviarUma caravana com 40 brasileiros seguiu para o Haiti, entre o final de junho e o início de julho, para apoiar a obra missionária no país e também para prestar atendimentos nas áreas de saúde, educação, esportes, entre outras. Durante 12 dias o grupo, coordenado pelos pastores Mayrinkellison Wanderley (Coordenador de Missões da JMM) e Marcos Grava (Coordenador do PEM – Programa Esportivo Missionário), visitou e ajudou o trabalho de igrejas na capital Porto Príncipe e em algumas cidades do interior, contabilizando mais de mil contatos e uma centena de conversões.
De acordo com o Pr. Mayrinkelisson, a realidade do Haiti necessitava de uma resposta urgente dos crentes brasileiros. “O Haiti é um país onde há muita pobreza, problemas sociais e políticos, opressão maligna; enfim, um campo fértil para a ação do inimigo. Mas também é um lugar onde as pessoas clamam por libertação e apoio de outras nações para ajudar no desenvolvimento social, econômico e espiritual do país”, diz.
A caravana deixou o Brasil imaginando as condições que enfrentaria, mas não esperava pela realidade espiritual que encontrou. Como o Haiti é a terra do vodu, as ligações desta religião com o cotidiano ultrapassam os limites da devoção individual. De acordo com informações da equipe de obreiros da terra, a independência do país teria sido obtida graças a rituais de vodu que envolveram as principais lideranças do Haiti – inclusive religiosas. Um dos maiores rituais de magia acontece sempre ao meio-dia e envolve oferendas e sacrifícios. Por conta disso, o clima de batalha espiritual era sentido em todas as partes por onde passavam os voluntários; alguns ataques opressores ocorreram, sem sucesso, contra integrantes da equipe. Para o Pr. Mayrinkellison, muito do que aconteceu durante os 12 dias explica-se através desta relação entre o poder haitiano e o vodu. “O vodu atrasa o desenvolvimento do país; isso é nítido. Porém, mantivemos-nos firmes, em oração, e contando com a intercessão das igrejas no Brasil. Enfrentamos as forças do mal frente a frente e o Senhor dos Exércitos estava conosco! Os batistas haitianos pedem as orações de todo o povo de Deus em seu favor, para que os ajudem a serem firmes nessa batalha que já dura mais de 200 anos pela libertação espiritual do Haiti”.
Em relação ao trabalho que pretendiam desenvolver, sucesso total, para a glória de Deus. Foram realizados cerca de 350 atendimentos nas áreas de odontologia, nutrição, fisioterapia, clínica geral, enfermagem e estética. “Pessoas que nunca viram um médico na vida receberam a atenção de um de nossos profissionais e, além disso, a medicação necessária, de graça, por doações vindas do Brasil. Muitas crianças foram instruídas na correta escovação dos dentes, além de aplicação de flúor”, diz o coordenador da JMM, destacando a estratégia de evangelização através do esporte e dos Kids Games, que reuniu mais de 400 crianças e adolescentes, sendo que aproximadamente 200 aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.
No fim do período missionário no Haiti, duas certezas: a obra de evangelização no país crescerá ainda mais e a vida de cada participante da caravana foi fortalecida e mais firme com Deus. “Agora é tempo de consolidação, pois as igrejas haitianas que apoiamos ficaram com o fruto de nosso trabalho. Deixamos roupas, comida, remédios e material esportivo, com os quais eles poderão dar continuidade ao trabalho. Mas ainda falta muito: novas caravanas serão montadas, as igrejas do Haiti precisam de adoção para os obreiros da terra e precisamos de profissionais da área da saúde que possam doar parte de seu tempo naquele país; enfim, o trabalho não terminou”, finaliza o Pr. Mayrinkellison Wanderley.
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